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quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007

Relva Vespertina

A tarde me acordou com sua montanha de luz.
Tentei abrir meus olhos, mas a realidade não me ajudou. A relva. A relva! Dormia dentro de mim. Se espalhava pelos meus olhos, pela minha pele, pelos meus braços. Até que tudo se tornasse verde. Até que minhas raízes se misturassem às raízes da manhã, que dormiam dentro da grama que esperava o orvalho.
A tarde tentou, mas morreu antes que eu despertasse.
E a noite chegou e choveu em minhas entranhas.

Um comentário:

J.F. de Souza disse...

Oraora... Blog recém-criado...
E com um belo escrito, já de início...
Grato pela visita, Césped Vesper!
Apareça sempre! Tanto no B7C qto no EscúchamePorra!

Até mais!